Geração Z: A Revolução na Descoberta de Produtos pelas Redes Sociais
- Comunicação
- 10 de abr.
- 2 min de leitura

Num mundo onde pixels e likes se entrelaçam em uma dança frenética, o Instagram se ergue como o farol primordial para a Geração Z na busca de produtos.
Enquanto as gerações anteriores ainda se ancoram na familiaridade do Google, essa nova geração se aventura por um território vibrante de mídias sociais, onde cada rolagem de tela é uma promessa de descoberta.
Um recente estudo da Grin, um software de marketing de influência, revela que, entre os jovens de 18 a 27 anos, 30,4% preferem o Instagram, seguido de perto pelos 23,2% que se entregam ao TikTok.
Surpreendentemente, essas plataformas superam o Google, que atrai apenas 18,8% das atenções.
O YouTube, por sua vez, não fica de fora, com 14,5% dos jovens a explorarem suas vastas águas de conteúdo.
Mas o que torna esses aplicativos tão irresistíveis?
A resposta está na natureza envolvente e acessível do conteúdo. A Geração Z anseia por informações rápidas, que sejam "fáceis de digerir" e que pareçam genuínas.
“A busca intencional, que traz posts relevantes por palavras-chave, transforma essas plataformas em verdadeiros motores de descoberta”, explica Grin.
Ao invés de digitar uma busca tradicional como "melhor sushi em NYC" no Google, os jovens se voltam para o TikTok, onde a experiência é mais dinâmica, proporcionando resultados que se encaixam perfeitamente em suas rotinas.
Enquanto a Geração Z mergulha nas mídias sociais, as gerações mais velhas, como a Geração Y (42,4%) e a Geração X (41,1%), ainda se apoiam na segurança do Google para encontrar produtos.
Os baby boomers, que também têm suas preferências, utilizam o mecanismo de busca em 55,9% dos casos.
No entanto, mesmo entre os millennials, que exploram o Instagram (17,2%) e o TikTok (11,1%), o Google ainda prevalece como o meio mais confiável.
Apesar de sua afinidade com as mídias sociais, a Geração Z não se lança às compras através desses aplicativos com a mesma frequência que os millennials.
Apenas 38% desta geração compra produtos semanalmente em plataformas sociais, em comparação com 42% dos millennials.
A diferença se acentua ainda mais quando observamos que 31% dos jovens adquirem itens ao menos uma vez por mês, em contraste com os 35% dos millennials.
A pesquisa da Grin também destacou um dado fascinante: a Geração Z demonstra uma forte confiança em influenciadores, com 60% deles preferindo recomendações de figuras digitais a conselhos de amigos e familiares (40%).
Em contrapartida, quando olhamos para as gerações mais velhas, 53% confiam mais em amigos/família, enquanto os millennials dividem-se quase igualmente, com 51% preferindo influenciadores.
Quando questionados sobre o que faz um influenciador ser considerado confiável, 45,6% apontaram a similaridade de estilo de vida, enquanto 42,7% valorizaram a expertise em nichos específicos.
Curiosamente, a aparência compartilhada também teve seu peso, com 30,7%.
O número de seguidores, por outro lado, revelou-se o menos influente na construção da credibilidade, com apenas 19,8% considerando-o relevante.
Com mais de mil consumidores americanos entre 18 e 65 anos entrevistados, este estudo da Grin lança luz sobre uma nova era de consumo, onde a descoberta de produtos não se limita a algoritmos de busca, mas se transforma em uma experiência social, rica em interações e autenticidade.
A Geração Z não apenas redefine a forma como encontramos produtos, mas também como nos conectamos com eles, moldando o futuro do marketing e do comércio eletrônico.
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