top of page

A Próxima Onda da Revolução Robótica

  • Foto do escritor: Comunicação
    Comunicação
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura
FBM

Os robôs têm estado presentes em ambientes industriais nos últimos 50 anos, mas inovações significativas eram raras. Até recentemente, esses robôs eram programados para realizar tarefas repetitivas, como soldagem, sem capacidade de adaptação a mudanças no ambiente. No entanto, nos últimos três a cinco anos, avanços tecnológicos possibilitaram a criação de robôs de propósito geral, capazes de executar múltiplas funções em diferentes contextos.


Essa transformação não se deve a uma única tecnologia, mas ao avanço simultâneo de várias inovações, como a arquitetura de transformadores, modelos de fundação, inteligência artificial generativa e atuadores. Essa sinergia está moldando uma nova era para a robótica. Ao conversar com clientes, percebo uma divisão nas expectativas: alguns estão entusiasmados com a possibilidade de integrar robôs imediatamente, enquanto outros acreditam que isso ainda está a décadas de distância. Pessoalmente, estou convencido de que a inovação surpreenderá a todos nos próximos anos.


Atualmente, a maioria dos robôs é fixa, com braços industriais que se movem em até seis eixos, ou robôs móveis usados na logística. O futuro, porém, promete uma variedade maior, com robôs móveis manipuladores e até robôs bipedais, que, embora não sejam totalmente humanoides, poderão executar diversas tarefas.


Além do aumento na quantidade e tipos de robôs, espera-se um nível maior de colaboração entre humanos e máquinas. No passado, os robôs eram isolados, mas o futuro indica uma integração mais profunda. Setores como saúde e agricultura já estão adotando robôs para tarefas que libertam profissionais, como enfermeiros e agricultores, permitindo que se concentrem em atividades mais críticas.


Entretanto, a maior utilização de robôs traz preocupações relacionadas à segurança, como a resposta a falhas e a vulnerabilidade a ataques cibernéticos. Garantir que robôs não representem riscos à segurança humana é primordial. Além disso, desafios técnicos, como replicar a destreza da mão humana e a necessidade de dados para treinar robôs, ainda precisam ser enfrentados.


Empresas que desejam adotar robôs devem iniciar estratégias de gestão da mudança e integrar essas tecnologias em suas operações. A batalha por talentos qualificados para programar e manter robôs só tende a aumentar, tornando essencial que as organizações se preparem para essa nova realidade. O futuro da robótica nas empresas está apenas começando, e as possibilidades são vastas.


Comentários


bottom of page