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GPTrash? Quanto estamos gastando de recursos sem termos consciência?

  • Foto do escritor: Comunicação
    Comunicação
  • 25 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de set.


fbm

Você se preocupa em economizar água no banho, mas já parou pra pensar quanto gasta só pra pedir uma imagem divertida pra IA?


Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI , cada resposta gerada por uma inteligência artificial como o ChatGPT consome, em média, 500 ml de água — usada para resfriar os servidores que processam tudo o que pedimos.


Fazendo as contas aqui, só nas minhas interações mais recentes (e segundo o ChatGPT me respondeu), foram mais de 218 litros consumidos.


Pela tela parece leve. Mas por trás, é um sistema de alto consumo rodando sem parar - imagine isso em uma escala de uso global...


E tem mais: estimativas mostram que, em breve, até 5% de toda a energia elétrica dos EUA poderá ser usada exclusivamente por modelos de IA.


O problema? Uma grande parte disso está sendo gasta com conteúdo descartável.


Quantas imagens você já tentou gerar que não ficaram boas?


Quantos bonequinhos, ilustrações e cenas repetidas você criou (somente nessas ultimas semanas!) até chegar em algo que realmente funcionasse?



Quantas vezes a IA entregou um resultado raso, que você apagou em segundos?



É isso que venho chamando de hashtag#GPTrash: o lixo digital invisível que a gente produz sem perceber - conteúdos que consumiram energia, água e tempo — mas nunca chegaram a ser usados.



E isso não é uma crítica.


É um convite à consciência.



A IA pode (e deve) continuar sendo uma ferramenta criativa, mas talvez seja hora de usar melhor.



De perguntar com mais clareza.

De exigir respostas mais inteligentes.

De criar menos por impulso — e mais por intenção.


Menos GPTrash. Mais propósito. Mais direção. Mais inteligência aplicada.


E se te fez pensar, faça acontecer.



Caio Camargo

 
 
 

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