IA: ameaça ou aliada?

Entenda como usar inteligência artificial sem perder autenticidade no marketing.

Estamos vivendo um momento de inflexão no universo do marketing. Com a ascensão vertiginosa da inteligência artificial, tarefas que antes exigiam horas de trabalho criativo e estratégico passaram a ser executadas em minutos, ou até segundos. Textos publicitários, peças visuais e fluxos automatizados estão sendo produzidos por robôs que aprendem rápido e entregam com eficiência. Mas a pergunta que paira no ar é inevitável: estamos diante de uma ameaça ou de uma poderosa aliada?

A discussão prática sobre o uso da IA em copywriting, design e automações é cada vez mais urgente. No campo dos textos persuasivos, por exemplo, modelos como o ChatGPT já conseguem estruturar campanhas inteiras com base em dados e padrões de linguagem. No design, ferramentas como o Midjourney e o Canva com IA prometem entregar criações visuais impactantes em poucos cliques. E nas automações, os CRMs ganham vida com chatbots inteligentes que otimizam jornadas de clientes com precisão cirúrgica.

No entanto, apesar das promessas encantadoras, é preciso cautela. A IA pode reproduzir padrões, mas ainda carece de senso crítico, contexto profundo e, sobretudo, intuição humana. A criatividade ainda é território onde a alma do profissional de marketing faz diferença. A grande questão não é se a IA vai substituir o humano, mas como o humano vai aprender a trabalhar com ela.

Nesse cenário, o papel dos líderes e estrategistas de marketing precisa ser ajustado. Em vez de temer a tecnologia, é hora de utilizá-la como uma extensão da criatividade, e não como seu substituto. Explorar as ferramentas certas, entender suas limitações e, principalmente, manter o olhar humano no centro das decisões. 

E você, já testou alguma IA na sua rotina de marketing?