Inovação em um Mundo Dominado pela Inteligência Artificial
- Comunicação
- 2 de jul.
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À medida que a inteligência artificial (IA) se torna a força preponderante na inovação tecnológica, é essencial que empresas e líderes enfrentem a escolha entre serem disruptivos ou serem desafiados.
Brian Solis, renomado antropólogo digital e futurista, enfatiza a necessidade de repensar as operações e estratégias comerciais.
Desde o surgimento da IA generativa em 2022, a velocidade do avanço tecnológico acelerou, transformando indústrias de maneiras sem precedentes.
Solis observa que muitas empresas ainda estão presas a ciclos de iteração, que se concentram em melhorar o que já foi feito.
Para ele, a verdadeira inovação envolve criar algo totalmente novo e gerar valor inexplorado.
Historicamente, as empresas abordaram a transformação digital de forma cautelosa, muitas vezes confundindo digitalização com transformação genuína.
Solis destaca que a era atual exige uma reinvenção total, onde a inovação deve equilibrar a melhoria contínua com a criação de valor ousado.
Um exemplo é o erro da Blockbuster, que recusou a compra da Netflix, ilustrando como a falta de uma mentalidade digital pode levar a oportunidades perdidas.
À medida que as ferramentas de IA se integram nas operações diárias, é fundamental diferenciar entre automação e aumento.
A automação ajuda a repetir tarefas anteriores, enquanto o aumento permite fazer perguntas inovadoras.
O verdadeiro potencial da IA reside na capacidade de expandir horizontes e repensar modelos de negócios.
Na visão de Solis, as empresas precisam alterar radicalmente seus modelos operacionais.
Líderes com literacia em IA são cruciais para guiar as organizações durante essas transformações, mas apenas uma pequena fração dos executivos possui essa competência. Isso gera a necessidade de traduzir as oportunidades da IA em termos que priorizem o crescimento e o valor para os acionistas.
A IA representa uma mudança sísmica na forma como as empresas crescem, oferecendo a possibilidade de crescimento exponencial em vez do modelo linear tradicional. Solis menciona os avanços rápidos de modelos generativos, como o ChatGPT, como exemplos de como a IA pode mudar a trajetória do crescimento. A divisão entre empresas que aproveitam a IA para vantagem competitiva e as que não se adaptam será significativa.
Por fim, Solis convoca líderes e inovadores a adotarem uma mentalidade de "iniciante", questionando suposições e preconceitos. Seu novo lema, "O que a IA faria?", deve guiar as decisões, combinando a capacidade da IA com a intuição humana para construir negócios inovadores que antes não seriam viáveis.
*literacia * refere-se à capacidade de ler, escrever e interpretar informações, abrangendo também a compreensão e a produção de diferentes tipos de texto em diversos contextos.
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